No podía dejarte
llorar solo,
Ao sabor dos ventos
que te tem à deriva.
Não, não pude deixar
de estender-te a mão,
Quando a lua entrou
em eclipse,
E te vês só na
escuridão da noite,
Sentada na areia da
praia.
Toda essa dor, há de
passar,
Assim como passam as
horas,
Como passam as águas,
E corre a vida no
tic-tac do relógio.
Chora, deixa que a
tempestade do teu mar,
Balouce a tua
caravela ao seu bel prazer,
E que as águas lavem
os destroços.
Eles precisam ser
lançados ao mar,
Para purificar tuas
lembranças.
Elas farão parte do
musical da vida,
No amanhã, quando o
sol nascer.
Edith Lobato –
01/06/14
Arte e formatação de Marsoalex
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