domingo, 3 de julho de 2016

Amanhã

Amanhã
 
 
Não tenho medo de acordar e descobrir,
que tu partiste por achar tão absurdo,
esse amor que pulsa em nós e nos consome.
 
 
Irei seguir com esse amor a me exaurir,
levando, em mim, a tua imagem tão querida,
tatuada em minha derme, em minha alma.
 
 
Amar-te-ei no exílio da saudade.
 
 
E na jusante das auroras, madrugadas.
 
 
Edith Lobato - 08/07/13