Gabriel José García Márquez (Aracataca, 6 de março de 1927 — Cidade do México, 17 de abril de 2014) foi um escritor, jornalista, editor, ativista e político colombiano. Considerado um dos autores mais importantes do século XX, foi um dos escritores mais admirados e traduzidos no mundo, com mais de 40 milhões de livros vendidos em 36 idiomas.
Foi laureado com o Prémio Internacional Neustadt de Literatura em 1972, e o Nobel de Literatura de 1982 pelo conjunto de sua obra, que entre outros livros inclui o aclamado Cem Anos de Solidão. Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana. Viajou muito pela Europa e viveu até a morte no México. Era pai do cineasta Rodrigo García.
Ao Gabo
Hoje, quando olhei
pela janela
Dos cem anos de
solidão,
Encontrei o Gabo
embevecido
Pela metamorfose de Franz
Kafka.
O sol era uma tocha
de fogo,
Em morte anunciada
por nunca
Encontrar a lua num
único raio,
Na tangente de sua
cratera.
No porão de um navio
fantasma,
Bebendo o amor em
cólera,
Eu ouvia Maria do
Prazeres,
Discorrer sobre os
doze contos peregrinos.
Pelos olhos de um cão
azul,
Eu vi o outono do
patriarca,
Na soberba
incontingência
Da Guerra Dos Mil
Dias.
E nas memórias de
minhas
Putas tristes,
aprecio o enterro
Do diabo nos relatos
de um náufrago.
Sinto o cheiro de
goiaba, entre amigos,
E aprecio o
nascimento do realismo mágico
Nos labirintos de
Garcia,
Ah, Garcia, não és
lenda,
És história! És
poesia!
Edith Lobato –
30/04/14
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